Chega de transformação falsa: o poder da provocação exploratória dos REPG

O mercado corporativo está saturado de promessas de “transformação”. Consultorias oferecem soluções mágicas, “gurus” charlatões vendem receitas prontas e empresas investem milhões em iniciativas que, no fim, resultam em pouco mais que uma nova camada de verniz sobre velhas disfunções.

O que se vê é uma transformação falsa: processos que prometem muito e entregam pouco, gerando frustração, esgotamento e a perpetuação de um ciclo de insustentabilidade. A dor é palpável: a emergência por mudanças reais são traídas por abordagens superficiais.

O problema não está na intenção de mudar, mas na falta de um método que confronte a ilusão e instaure uma provocação estratégica genuína. Uma transformação que não se baseia em rigor conceitual, referenciais de exemplaridade e lucidez é uma farsa, um dispêndio de energia sem propósito.

As ciladas da transformação superficial

Como identificar as abordagens que promovem uma transformação que não se sustenta? Observe os seguintes engodos:

  • Foco no Big Bang, não na coerência contínua: A crença de que um evento isolado ou um projeto de grande visibilidade, por si só, garantirá a mudança cultural e comportamental. A transformação da gestão é uma maratona, um processo sistemático e guiado por algum referencial, não um corrida de velocidade;
  • Adoção de modismos sem estruturalidade e diagnose: A corrida para implementar a última tendência em gestão (sejam metodologias ágeis, sistemas de governança por meio da holacracia, inteligência artificial, etc.) sem antes fazer um diagnóstico exploratório é um erro crasso. Inovação é muito importante e valorizamos demais, mas de forma atabalhoada e irresponsabilidade pura;
  • Ausência de indicadores de mudança cultural e comportamental: A métrica do sucesso se restringe a execução de atividades dentro dos prazos e orçamentos, ignorando o principal: a efetiva alteração de comportamentos, hábitos e lógicas de decisão. O intangível vira invisível, e o fundamental acaba sendo negligenciado.
  • Promoção da superficialidade: Gestores que buscam atalhos, que temem o confronto com a verdade nua e crua, acabam por incentivar uma cultura de conformismo, onde a crítica bem fundamentada em dados e fatos é vista como problema, e não como catalisador de evolução.

Essa transformação falsa é um dreno de recursos, de tempo e, principalmente, de credibilidade. Empresas que caem nessa armadilha se veem presas em um labirinto de iniciativas desconexas, sem nunca chegar à prometida terra da gestão orientada a primazia.

A força inegociável da provocação exploratória

A verdadeira transformação nasce da provocação estratégica: um desafio lúcido ao status quo, que desmascara as ilusões e exige rigor técnico para reordenar a cultura, a liderança e a tomada de decisão. É a coragem de transformar intuição em indicador, desalinhamento em diagnóstico exploratório e cultura em ativo tangível. Não se trata de carisma, mas de responsabilidade em sustentar o que se ensina.

É nesse ponto que se torna imperativo recorrer a referenciais de gestão que ofereçam um arcabouço completo, capaz de sustentar essa provocação. Os Referenciais de Exemplaridade da Primazia da Gestão (REPG) não são um atalho, mas um mapa detalhado para essa jornada de longo prazo.

Os REPG determinam que a transformação real exige um olhar crítico para a Arquitetura Estratégica (RT 9), por exemplo, garantindo que a formulação e operacionalização das estratégias não sejam apenas bonitas em papel, mas verdadeiramente capazes de orientar-se a inovação e as iniciativas de transformação digital e inteligência artificial, impactando diretamente o desempenho e a sustentabilidade.

Uma estrutura de requisitos robusta como os REPG, fornece a estrutura para ir além da superficialidade, forçando a organização a confrontar suas falhas com dados, com lógica, e a construir soluções duradouras. Talvez não seja fácil, nem tampouco prescinde de estudo dedicado, mas é real. E é precisamente essa realidade que gera resultados sustentados.

Para mergulhar na profundidade que a transformação real exige e munir-se de um referencial capaz de desmascarar as ilusões, baixe o documento completo dos REPG (totalmente gratuito) e comece a reescrever a história da sua gestão fazendo o curso, totalmente gratuito também, de Doutrinas e Requisitos dos REPG e encontre o caminho para a Primazia da Gestão.

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