Qual a diferença entre a “pessoa física” da “pessoa jurídica”!? Todos os pressupostos conceituais sobre a gestão das organizações inspirou-se no funcionamento dos organismos vivos. O próprio nome “organização” vem de “organismo”; os departamentos das empresas públicas chamavam-se “órgãos” como uma comparação aos órgãos dos sistemas vivos. Tudo no ambiente corporativo, desde os seus primórdios, sempre foi um estudo acadêmico inspirado preponderantemente no funcionamento perfeccionista da máquina dos seres vivos.

A grande diferença é que as pessoas físicas (seres humanos) nasceram para um dia morrer, ou seja, os seres vivos, mais cedo ou mais tarde vão sucumbir, por mais perfeitas que sejam. Já as pessoas jurídicas (empresas) não têm a mesma característica, não é de sua natureza a morte e, quando acontece, caracteriza a convicção de que a mesma foi literalmente “assassinada”! A pessoa física tem limites de adaptabilidade ao ambiente em que vive, mas a pessoa jurídica só não se adapta se não quiser ou não perceber que precisa adaptar-se. Não existe, portanto, morte natural para pessoas jurídicas, só mesmo morte “matada”!

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Num ambiente de CRISE…aliás o que é CRISE?! No idioma mandarim (falado pelos chineses) a palavra CRISE se escreve com dois ideogramas (símbolos kanjis) distintos, sendo que um ideograma sozinho significa PERIGO e o outro, também sozinho significa OPORTUNIDADE, mas ambos unidos representam a palavra CRISE, ou seja, ela deve ser vista como um “perigo” iminente, mas também pode (e deve) ser vista como uma grande “oportunidade” de aprendizado e de saltos quânticos de desempenho e de performance. Outra alternativa pitoresca é retirarmos a letra “S” da mesma palavra CRISE, sobrando outro termo importantíssimo neste ambiente: CRIE. A criatividade para fazer mais e melhor depende única e exclusivamente de uma decisão do gestor e de sua equipe!

Numa de nossas atitudes sistemáticas para evitar que as empresas (nossas clientes ou simplesmente as empresas em geral) morram (ou melhor, sejam “assassinadas” pelos seus gestores) e até em busca de levá-las a condição atlética, fomos não somente estudar profundamente a INTELIGÊNCIA DOS NEGÓCIOS sob o aspecto mais amplo, como soubemos subdividi-las em 3 grandes áreas, a saber:

  • INTELIGÊNCIA ANALÍTICA – O processo decisório com base em dados e fatos organizados por meio de INDICADORES e identificados através de práticas estruturadas que utilizam a estatística interpretacional como meio sustentado de estudos parametrizadores da eficácia das decisões;
  • INTELIGÊNCIA ORGANIZACIONAL – Uma gama de práticas exemplares (Gestão por Processos/BPM, Arquitetura Estratégica, Design Thinking, BMG/CANVAS, BSC, entre outros) e de referenciais de excelência (MEG/FNQ, normas ISO, SARBANAS OXLEY, etc.) que levam a patamares superiores de resultados organizações de quaisquer tipificações;
  • INTELIGÊNCIA EM VENDAS – Uma metodologia que alicerça a sistemática VENDER contando com estrutura de Back-Office e Front-Office e dotando os vendedores de ferramentas e abordagens científicas que fazem da venda um sistema que planta, rega e colhe frutos;

Estou convencido de que as CRISES virão intermitentemente, sem cansar, apenas para nos testar de nossa capacidade de superá-las! Espero que ela possa separar o JOIO do TRIGO e que só sobrevivam as que realmente merecerem.